Quem vê hoje a capital paulista, onde brotam edifícios diariamente, talvez não saiba que esse processo de transformação começou há muito tempo, ainda nos anos 1930, e ganhou escala na virada do século XXI, com as chamadas operações urbanas consorciadas, mecanismo legal que visava promover a reestruturação urbanística de várias regiões paulistanas.
A IEME Brasil, em seus 35 anos de atividades, participou de duas delas: a Operação Urbana Consorciada Água Espraiada (OUCAE), na zona sul, primeira a utilizar os dispositivos do Estatuto da Cidade (lei federal de 2001), e a Operação Urbana Consorciada Faria Lima (OUCFL), que transformou a paisagem urbana da macrorregião que abrange os bairros de Pinheiros e Brooklin. Vale lembrar que as operações urbanas consorciadas foram criadas como instrumento de política urbana gerido de forma consorciada entre o poder público e a sociedade civil.
A participação da IEME Brasil nessas iniciativas se deu por meio de consórcio com as empresas Cobrape e Hagaplan, vencedor de concorrência lançada pela Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo) para execução das operações. O contrato previa a prestação de serviços técnicos especializados de gerenciamento e execução de trabalho social na implantação de empreendimentos habitacionais de interesse social e implementação das duas operações urbanas, no período entre 2004 e 2005.
O projeto envolveu 2.630 domicílios de quatro favelas da região (três da Operação Urbana Faria Lima e uma da Operação Urbana Água Espraiada), para os quais a IEME realizou todas as etapas que envolvem o processo de cadastro social, como selagem dos imóveis, cadastro das famílias, diagnósticos, levantamento da situação jurídica-fundiária, estudos de intervenção, pesquisa censitária, capacitações e organização comunitária, entre outras.
Quer saber mais sobre operações urbanas consorciadas?
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Operação Urbana Consorciada Água Espraiada (OUCAE)
Operação Urbana Consorciada Faria Lima (OUCFL)