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Vale, Parauapebas: estamos em campo

Técnicos da IEME Brasil e do LAEDE estão em campo para realizar serviços de inspeção detalhada em 16 obras de arte especiais (pontes ou viadutos) e 7 túneis da Gerência de Integridade Estrutural subordinada à Diretoria de Metais Básicos Atlântico Sul, da Vale, em Parauapebas (PA). As OAE e os túneis localizam-se nos territórios da Mineração Onça Puma, Mina do Salobo, Mina do Sossego e Porto São Luiz, nos Estados do Pará e Maranhão.

O contrato teve início em agosto de 2022 e seu término é previsto para setembro de 2024. A IEME estima que aproximadamente 30% do serviço já tenha sido realizado.

Os serviços de inspeção detalhada de OAE e túneis seguem a ABNT NBR 9452 – Inspeção de Pontes, Viadutos, Passarelas de Concreto – Procedimentos e incluem os seguintes ensaios:

  • Verificação de potencial de corrosão
  • Verificação da resistividade elétrica do concreto
  • Esclerometria (NBR-7584) – Por área ensaiada
  • Teor de íons cloretos
  • Teor de sulfatos
  • RAA (Reação Álcali Agregado)
  • Líquido penetrante em solda
  • Ultrassom
  • Termografia infravermelha
  • Pacometria
  • Permeabilidade do concreto
  • Resistência do concreto – extração de testemunho
  • Ensaio de extensometria
  • Mapeamento com aerometria (drone)
  • Mapeamento com uso de escaneamento 3D

 

A inspeção resulta em relatórios detalhados contendo todos os laudos dos ensaios tecnológicos realizados, informando o estado de conservação e eventuais patologias identificadas, relatando pontos de melhorias, desenhos com os reparos a serem feitos, caso a inspeção defina, e a nota classificatória de cada ativo, conforme requisitos da norma.

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Realização da prova de carga na Ponte Itacaiúnas, com utilização de caminhões carregados

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Vista superior e inferior da Ponte Itacaiúnas

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Extração do corpo de prova com o CP extraído

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Inspeções de Pontes da Vale em Marabá (PA)

Desde ano passado, nossa equipe da Engenharia está envolvida em serviços na região de Marabá (PA). O alvo do trabalho são duas pontes da Vale. Uma fica sobre o rio Tocantins. Outra, sobre o Rio Jacundá.

A Ponte rodoferroviária sobre o Rio Tocantins com seus 2.340 m de extensão é a principal ligação entre o centro de Marabá e os distritos periféricos. Além disso, a ponte é atravessada, na sua parte central, pela Estrada de Ferro Carajás, que atende ao transporte de cargas e passageiros entre os estados do Pará e Maranhão.

Na ponte, estão sendo executados serviços de inspeção detalhada conforme a ABNT NBR 9452 – Inspeção de Pontes, Viadutos, Passarelas de Concreto – Procedimentos, bem como a inspeção de sua estrutura metálica, considerando ensaios não destrutivos e destrutivos. Dois pontos de destaque nesse trabalho são a utilização de drones e a modelagem 3D. Os drones, veículos não tripulados, são estratégicos para o início dos trabalhos, uma vez que permitem um primeiro mapeamento de anomalias através de fotos. Assim, é possível selecionar os pontos que precisam ser investigados mais a fundo. Contratamos a empresa Dronus, que utilizou drones do tipo Phantom e Matrice. Este último foi essencial, pois tem a capacidade de acessar a parte inferior do tabuleiro. Os resultados das inspeções em campo e por drones estão sendo modelados em 3D com o uso do software Revit para mostrar graficamente a situação da obra.

A Ponte Ferroviária sobre o rio Jacundá fica próxima à área de reserva indígena Mãe Terra. Essa ponte também é atravessada pela Estrada de Ferro Carajás. A obra possui uma estrutura em concreto armado com aproximadamente 180 metros de extensão que foi alvo de uma explosão intencional em meados de 2016. No ano seguinte, ela foi reparada e reforçada estruturalmente.

Nessa ponte, o escopo se baseia na execução de instrumentação, modelagem numérica da estrutura por elementos finitos, análise e interpretação dos resultados da instrumentação e do modelo numérico, com o objetivo de se definir a integridade estrutural, vida útil remanescente e coeficiente de segurança de cada elemento estrutural para o carregamento atual e projetado da Ponte. Para facilitar o acesso para a colagem dos extensômetros, a solução foi a contratação e treinamento de alpinistas.

Conforme conta a Coordenadora do Trabalho, Daniela David, foram muitos desafios a serem superados, mas com o apoio de toda a equipe e com a busca por soluções inovadoras, está sendo possível desenvolver um trabalho com resultados consistentes e que facilitará o planejamento e execução de novos serviços.