Autor: Andre Santin

Board 2022 de Consultores Civis avalia saúde de Itaipu

Como faz há 47 anos, o Board Internacional de Consultores Civis reuniu-se em novembro de 2022 para avaliar as condições de segurança da usina de Itaipu. O engenheiro Marco Juliani, diretor da IEME Brasil, vem participando desses encontros como consultor e, nesta 23a edição, apresentou os Estudos do Trecho E – Simulações pelo MEF.

O Board de Consultores Civis – criado em 1975, ano em que a Itaipu começou a ser construída – é um grupo formado por reconhecidos especialistas em engenharia de grandes barragens, de diferentes países, que se reúnem periodicamente para promover inspeções técnicas, analisar os dados emitidos pelos profissionais da usina e aferir o grau de segurança da barragem. Essas inspeções eram frequentes durante o período de obras, passando a ser quadrienais após sua conclusão.

As últimas notícias são excelentes. “É muito bom saber que Itaipu está com boa saúde e continuará assim por muitos anos”, disse o diretor técnico da Itaipu, David Krug, ao agradecer a colaboração do Board.

Para saber mais, acesse o site da Itaipu.

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IEME Brasil presente no Morumbi, palco do Coldplay

A banda britânica Coldplay fechou no sábado, 18/3, o ciclo de seis shows em São Paulo, parte da turnê mundial “Music of the Spheres” que celebra o último disco do grupo. Para segurança dos músicos e milhares de fãs que compareceram ao show, o estádio do Morumbi estava sendo monitorado pela IEME Brasil, que instalou sensores para medir a deformação da estrutura submetida a cargas dinâmicas, como as geradas pelo público pulando em shows musicais ou em partidas de futebol. Essas medidas fornecem diversas informações importantes sobre a estrutura.

Estádios que são constantemente monitorados e recebem manutenção regular, caso do Estádio Cicero Pompeu de Toledo (estádio do São Paulo Futebol Clube – SPFC), são muito seguros. Infelizmente, a maioria dos estádios brasileiros não tem essa preocupação. O problema pode surgir quando a estrutura entra em ressonância, ou seja, a frequência da carga dinâmica coincide com a frequência natural da estrutura. Nesses casos, as vibrações podem ultrapassar os limites admitidos em normas técnicas e gerar desde pânico ao público, acidentes e até o colapso da estrutura.

O SPFC, sempre preocupado em garantir a segurança e o conforto do seu público, mais uma vez contratou a IEME Brasil para monitorar a estrutura do estádio. Desta vez, o evento foi o show do Coldplay. Parabéns ao pessoal do SPFC por seu cuidado e responsabilidade.

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Plano Municipal de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais de Suzano (PMDMAP)

Coordenado e concluído em 2022 pela Prefeitura de Suzano (SP), o Plano Municipal de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais de Suzano (PMDMAP) faz um extenso mapeamento do município, identificando desde vias, propriedades e ocupações até o tipo de cobertura do solo, bacias e áreas de risco para a ocupação humana.

O estudo abrange 45 áreas (divididas em diversos setores) e é uma ferramenta de gestão municipal importante em vários aspectos, como: ocupação urbana, transporte e desenvolvimento viário, programas sociais e educação ambiental. Além disso, o PMDMAP identifica as regiões sujeitas a inundações, alagamentos e escorregamento de encostas, ajudando a prefeitura a intervir nas áreas críticas e assim prevenir acidentes.

Constituído de um diagnóstico por setor, o plano fornece para cada um deles recomendações específicas para a solução dos problemas. Elas podem incluir serviços de limpeza de lixo e entulho, melhorias no sistema de drenagem superficial (águas pluviais, servidas e/ou esgoto); obras de terraplenagem para acerto ou abatimento de talude, obras de drenagem e proteção superficial; implantação de estruturas de contenção (muros de gravidade, cortinas etc.), serviços de terraplenagem; implantação de proteção superficial vegetal (gramíneas) em taludes com solo exposto; limpeza e desassoreamento de canal de drenagem e até remoção definitiva de moradias do setor.

O PMDMAP, iniciado em 2017, foi financiado pelo FEHIDRO (Fundo Estadual de Recursos Hídricos), por meio do CBH-AT (Comitê de Bacia do Alto Tietê), e realizado pelas empresas Ieme Brasil e Base para a Prefeitura de Suzano.

 

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Foto: Mauricio Sordilli

Apresentação do plano para a Prefeitura e comunidade técnica de Suzano (sessão aberta) – 18/11/2022

 
 
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Visitas importantes na NT-Expo

Muitos amigos, clientes e parceiros estiveram no estande nº B070, situado na Rua B, em frente ao Portão 18 do São Paulo Expo – SP, onde se realizou de 28/02 a 2/03 a NT-Expo.

São profissionais e empresas com quem a IEME compartilhou muitas experiências e desafios, nos seus mais de 30 anos de atuação nas áreas de Projetos de Engenharia (sistemas metroferroviários, pontes, barragens, estádios e estruturas em geral), Desenvolvimento Urbano (regularização fundiária, urbanização de assentamentos, acessibilidade e trabalho social) e Ensaios Laboratoriais (LAEDE) voltados a metroferrovias, estruturas civis e sistemas amortecedores, elastômeros, vibração, ruído e materiais de construção.

Além de receber os amigos e clientes, nossa grata surpresa foi ver o interesse de todos pelo Rodeiro Instrumentado e o serviço exclusivo que oferecemos no uso desse recurso. Isso porque, apesar de muito utilizado em outros países, no Brasil a IEME é a única empresa apta a fornecer esse serviço sem que o cliente tenha que despender as grandes quantias necessárias para obter essa instrumentação, sistemas e interpretação dos resultados.

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A NT-Expo terminou nesta quinta-feira, 2/3, mas já deixa saudades dos encontros e da grande troca de experiências.

Novo serviço IEME de rodeiro instrumentado

Profissionais e empresas da área metroferroviária sabem que a técnica mais eficiente e completa para a determinação das forças de contato entre as rodas de uma composição ferroviária e os trilhos da via consiste na utilização de rodeiros instrumentados com extensômetros elétricos de resistência.

Este recurso permite diagnosticar diversos comportamentos anômalos, que levam a problemas de segurança e operação, tanto no material rodante quanto nas vias. O monitoramento permite detectar, por exemplo, desgastes de rodas ou trilhos, fadigas e avarias nos veículos e risco de descarrilamento, entre outros problemas. Essas informações são importantes para o planejamento de manutenção na operação da via e são objeto de normas técnicas internacionais.

Porém, o atual modelo de comercialização, hoje praticado por empresas estrangeiras no Brasil, consiste na venda de um “pacote único”, que inclui fornecimento e instalação da instrumentação, calibração, sistema de aquisição de dados, telemetria e
software licenciado de análise, instalado em computador dedicado. A operação do rodeiro é feita por profissionais da operadora da via, demandando gastos com capacitações, atualizações e licenças periódicas de sistemas. Em caso de reparo dos componentes ou calibração, os rodeiros devem ser enviados ao fabricante, normalmente fora do país, o que representa alto custo e tempo (às vezes de meses) de envio, reparo e retorno.

A IEME BRASIL, sempre em busca de soluções inovadoras e adequadas ao mercado brasileiro, oferece um novo modelo de comercialização de rodeiros instrumentados, inédito no Brasil, que consiste na prestação de serviços com a utilização dos equipamentos e softwares de sua propriedade e operados por profissionais especializados de sua equipe técnica, sem necessidade da compra, por parte da Operadora. O serviço permite que o Cliente tenha um custo muito baixo em relação ao modelo atualmente praticado.

A novidade foi apresentada na NTExpo (São Paulo Expo – SP, de 28/2 a 2/3), Rua B nº B070.

IEME Brasil conquista Acreditação INMETRO

A IEME Brasil acaba de receber do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia a Acreditação INMETRO habilitação para atuar como Organismo de Inspeções Acreditadas (OIA) e inspecionar projetos e obras de engenharia elaborados pelas empresas públicas e privadas submetidas à fiscalização de órgãos reguladores. No Brasil, apenas 13 empresas – entre elas a IEME – possuem a condição de OIA.

O engenheiro Alexandre Verski, gestor geral de Inspeção de Projetos da IEME, que liderou a equipe da empresa no processo de acreditação junto ao INMETRO, explica que, nos contratos de concessão de uma rodovia, ferrovia ou outra obra viária à iniciativa privada “todos os projetos de engenharia, antes de serem executados pela concessionária, devem passar pela aprovação das agências” e o OIA é uma espécie de “representante do INMETRO na inspeção dos projetos”. A inspeção dos projetos, portanto, é uma exigência contratual compulsória para as concessionárias.

Do ponto de vista mercadológico, a Acreditação INMETRO abre uma nova frente de serviços da IEME Brasil, empresa com mais de 30 anos de atuação nas áreas de Projetos de Engenharia (sistemas metroferroviários, pontes, barragens, estádios e estruturas em geral), Desenvolvimento Urbano (regularização fundiária, urbanização de assentamentos, acessibilidade e trabalho social) e Ensaios Laboratoriais (LAEDE) voltados a metroferrovias, estruturas civis e sistemas amortecedores, elastômeros, vibração, ruído e materiais de construção.

Todos esses serviços, assim como a nova linha de atuação da IEME OIA, foram apresentados de 28 de fevereiro a 02 de março de 2023 na NT-Expo (São Paulo Expo – SP), um dos principais eventos da América do Sul voltado a inovações, tecnologia, produtos e serviços do setor ferroviário.

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Conheça a Vibrodina

No quintal dos fundos de uma casa térrea no Butantã, que foi transformada em escritório de engenharia, uma máquina não chama muito a atenção, a não ser por sua cor amarela. O porte pequeno, com dimensões não muito maiores que uma mesa de jantar, disfarça seu peso de 2,5 toneladas e esconde seu incrível poder, que pode chegar a até 10 toneladas-força. Esta é a Vibrodina, utilizada para testar as vibrações de grandes construções, como pontes e arquibancadas de estádios.

Encontrá-la estacionada no terreno da IEME Brasil foi uma feliz coincidência: ela acabara de retornar da Arena Corinthians, o popular Itaquerão, e seguiria viagem em alguns dias para Natal, onde será utilizada na Arena das Dunas — os dois estádios devem ser utilizados na Copa do Mundo de 2014. Em ambos, a Vibrodina cumpre a mesma função: aplicar cargas dinâmicas à arquibancada para simular a vibração da torcida e, assim, ajudar a conferir se está tudo certo na construção.

Mas como esse compacto e parrudo equipamento consegue simular os pulos de uma torcida de futebol? Não se engane: apesar das dimensões reduzidas — 1,2m de largura por 1m de comprimento e 1,2m de altura —, a Vibrodina é potente o suficiente para estar na nossa seção Máquinas Monstruosas.

O segredo está no uso da força centrífuga. Ela tem dois discos de 60cm de diâmetro, em que são dispostas massas de chumbo. Com a máquina fixada no chão da estrutura a ser testada, um motor elétrico aciona os discos, que giram e transmitem a força para a construção, fazendo-a vibrar.

A alimentação é feita por um gerador de 380V e 40 KVA movido a óleo diesel. Quase toda a potência gerada vai para a máquina. A intensidade das vibrações varia de acordo com a posição da massa no disco, enquanto a frequência, que chega até 20Hz, depende da velocidade do motor — tudo isso é controlado eletronicamente. Para chegar até o local dos testes, ela é levada por um caminhão Munck e precisa ser carregada por uma grua até os locais altos.

Mas não basta apenas fazer a arquibancada tremer: a vibração tem que ser medida. Segundo Marco Juliani, diretor técnico da IEME Brasil, há três grandezas envolvidas no processo: o deslocamento, a velocidade e a aceleração — esta última é a medida que interessa para garantir a segurança e o conforto do público. Por isso, são usados vinte acelerômetros para medir a vibração — se a estrutura for muito grande, eles são trocados de lugar e o teste é repetido, para cobrir toda a área.

Obtidos os resultados, vem a fase de análise, em que os valores experimentais são comparados com aqueles previstos no projeto. Caso sejam próximos, a obra está aprovada; caso contrário, é sinal de que a estrutura apresenta alguma anomalia na execução, que deve ser corrigida. De acordo com Juliani, não há um consenso sobre um limite aceitável em estádios, mas o valor fica entre 500 e 600 mm/s².

Além disso, as situações de vibração máxima são esporádicas e ocorrem poucas vezes durante um evento — pense no gol do time da casa ou no grande hit da banda que está tocando: é para momentos de empolgação como esses que a estrutura é testada.

 

Se adaptando à nova torcida

A Vibrodina foi encomendada — ela não é produzida em série — pela empresa em 1996, para realizar os testes de vibração no Estádio do Morumbi, que havia sido interditado um ano antes pelo Contru (Departamento de Controle do Uso de Imóveis da Prefeitura de São Paulo). Mesmo depois de reformas, o estádio ainda tremia muito, já que, além da falta de manutenção, tinha sido projetado numa época em que o comportamento da torcida era diferente: estádio era lugar de ir com terno e grava, aplaudir e assistir ao jogo sentado. Muita coisa mudou.

O teste com a máquina — o primeiro do tipo a ser realizado num estádio brasileiro, algo totalmente inusitado na época — identificou o problema e permitiu apontar uma solução: as arquibancadas receberam amortecedores, para dar estabilidade e diminuir as vibrações.

De lá para cá, a Vibrodina fez tremer tanto estádios antigos, como o Pacaembu, o Canindé e o Maracanã. Com a confirmação do Brasil como sede em 2014 e a construção e adequação de diversos estádios pelo país, a máquina está sendo utilizada cada vez mais, e tem viajado bastante — ela já esteve nos futuros estádios de Corinthians e Palmeiras. Além disso, com o passar dos anos, a máquina recebeu atualizações na parte eletrônica, ganhando novos sensores e softwares de controle.

O equipamento, segundo Juliani, também é utilizado em outros tipos de empreendimentos, como pontes e barragens.

O teste com cargas dinâmicas traz algumas boas vantagens: em primeiro lugar, ele não é destrutivo — você não precisa derrubar ou esmagar nada para provar que aquele lugar aguenta tal impacto. Em segundo lugar, a Vibrodina simula uma situação realista de uso, além de demandar um esforço menor do que um teste de cargas estáticas — imagine lotar um estádio com sacos de areia para reproduzir o peso da torcida. Além da segurança, tudo isso contribui para que você sinta a emoção certa na arquibancada quando seu time marcar um gol: não medo, mas sim alegria.

 

Publicado originalmente pelo GizModo

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