Autor: Andre Santin

Alinhamento pela qualidade

A IEME Brasil realizou no dia 13/4, na sala de convenções do Address Hotel, em São Paulo, um encontro dos colaboradores-chave da empresa para alinhamento de procedimentos, conforme normas exigidas pelas certificações obtidas pela IEME. O objetivo do encontro foi conscientizar os líderes sobre a necessidade de atendimento aos requisitos do Sistema de Gestão Integrado (ISO 9001, ISO 17020 e ISO 17025), como forma de melhorar os fluxos internos de processos de gestão da organização, interligando as áreas da empresa com base nos manuais da qualidade, procedimentos, instruções e formulários já definidos. O encontro tratou das Certificações da Engenharia Consultiva e Desenvolvimento Urbano (ISO 9001), Inspeção Acreditada de Infraestrutura (ISO 17020) e LAEDE (ISO 17025).

O encontro foi conduzido pelo engenheiro e consultor Octavio Camerini, que há 38 anos é especialista em engenharia ferroviária (material rodante) e em auditoria da qualidade (automotiva), tendo coordenado uma das primeiras certificações ISO 9001 no Brasil. Camerini também é gestor de inspeção acreditada (norma ISO IEC 17020) de projetos de rodovias e ferrovias e membro da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF). O engenheiro explicou que a reunião atende à obrigatoriedade de reciclagem contínua dos líderes e colaboradores no Sistema de Gestão da Qualidade Certificado e Acreditado.

“O encontro foi bem participativo e os próximos passos envolvem reuniões específicas com os gestores e suas equipes, onde o caminho eletrônico dos documentos do Sistema de Gestão será apresentado, visando uma melhor disseminação do conhecimento dos procedimentos e seus registros”, disse  Camerini. Esses documentos, acrescentou o especialista, “devem ser analisados cuidadosamente pelas áreas, para adequação às necessidades e à realidade das práticas adotadas, mas cumprindo os requisitos das normas envolvidas, que representam requisitos contratuais técnicos e administrativos entre a IEME, seus clientes, seus fornecedores e o Inmetro”.

01_20240415_750x500_encontro_dos_colaboradores

Fotos: IEME

05_20240415_750x500_encontro_dos_colaboradores

Fotos: IEME

04_20240415_750x500_encontro_dos_colaboradores

Fotos: IEME

08

Fotos: IEME

 
 
  • 01_20240415_750x500_encontro_dos_colaboradores
  • 05_20240415_750x500_encontro_dos_colaboradores
  • 04_20240415_750x500_encontro_dos_colaboradores
  • 08

Monitoramento de via permanente

A segurança e a otimização da manutenção preventiva são prioridades da IEME Brasil e do LAEDE quando se trata de avaliar os sistemas metroferroviários de seus clientes. Para isso, a empresa conta com tecnologias e metodologias de última geração, fruto de intercâmbios e acompanhamento de estudos em alguns dos centros tecnológicos mais avançados no tema. Um dos recursos adotados pela IEME com esse objetivo é o calibrador do rodeiro instrumentado, estudado na Itália pela Università degli Studi di Firenze, Sapienza de Roma e Politécnico de Milão, instituições visitadas pela empresa.

 

Mas o que é o calibrador do rodeiro instrumentado?

“O calibrador é uma bancada projetada para aplicar os carregamentos existentes na via permanente sobre um rodeiro instrumentado com o objetivo de efetuar a correlação entre forças de contato roda-trilho e deformações. Para tal, são utilizados extensômetros elétricos de resistência, macacos hidráulicos, atuadores e diversas células de carga, além de uma estrutura capaz de suportar tais carregamentos”, explica o engenheiro Tiago Juliani, coordenador de Engenharia da IEME Brasil.

São diversas as informações obtidas pelo rodeiro instrumentado calibrado. Com a passagem do rodeiro instrumentado, obtém-se as forças de contato roda-trilho e a relação L/V (força lateral / força vertical da roda) ao longo de todo o trajeto da composição, as quais podem indicar problemas tanto na via permanente quanto no material rodante, como imperfeições geométricas da via, defeitos de solda, falhas em componentes ferroviários, manutenção deficiente em trilhos e rodas, entre outros. Além disso, com a relação L/V é avaliado o risco operacional da linha.

Por isso, o calibrador é adotado sempre que for realizada uma nova campanha de medição com o rodeiro instrumentado e, caso seja utilizado o mesmo rodeiro já anteriormente instrumentado, tenha havido certa quilometragem de rodagem entre uma campanha e outra.

Inmetro revalida acreditação da IEME Brasil para inspeção de projetos rodoferroviários

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) acaba de concluir sua auditoria anual e revalidar a condição de Organismo de Inspeções Acreditadas (OIA) da IEME Brasil, obtida no início de 2023 e agora renovada. A revalidação assegura a conformidade da IEME aos requisitos da Norma Internacional de Inspeção Acreditada ISO 17020, portarias do Inmetro e agências fiscalizadoras (como ANTT e Artesp), procedimentos do Inmetro e normas técnicas aplicáveis a projetos de infraestrutura viária. A acreditação é baseada em um sistema duplo de auditoria: um auditor independente da organização e o próprio Inmetro.

De acordo com o engenheiro ferroviário e automotivo Octavio Camerini, auditor de sistemas de gestão há mais de 25 anos e assessor da empresa no processo técnico de revalidação, a acreditação foi confirmada para o escopo de inspeção de projetos de rodovias e ferrovias, sem necessidade de autorização do Inmetro para emissão de certificados de inspeção. “Para o escopo de inspeção de obras de rodovias e ferrovias, é necessário envolver o Inmetro para acompanhamento técnico amostral das inspeções iniciais, antes da emissão dos respectivos certificados, o que faz parte do processo normal de acreditação”, explicou. Segundo ele, o Inmetro enalteceu a competência técnica e administrativa da IEME na inspeção acreditada de empreendimentos de infraestrutura e fez poucas recomendações de melhoria, focadas no sistema de gestão.

Para o especialista, esse reconhecimento oficial e internacional demonstra que “a IEME segue os mais exigentes e contemporâneos requisitos de competência técnica e administrativa para Organismos de Inspeção de Projetos e Obras de Rodovias e Ferrovias, garantido a conformidade técnica do projeto ou da obra de infraestrutura, sua previsão orçamentária e seu cronograma”.

Os países mais desenvolvidos do mundo já trabalham com a Inspeção Acreditada há 10 anos, garantindo a avaliação imparcial do projeto ou da obra e contribuindo para a agilidade e conformidade da implantação da infraestrutura de mobilidade no país. A acreditação obtida pela IEME reconhece não apenas a implementação dos requisitos da ISO 17020 e do Inmetro, mas também dos procedimentos das concessionárias, que gradativamente estão exigindo o atendimento a padrões aceitáveis de governança corporativa (transparência e práticas anticorrupção), responsabilidade social (inclusividade) e responsabilidade ambiental (prevenção a impactos ambientais do projeto e da obra de infraestrutura).

Regularização Fundiária: atividade essencial

A situação da moradia no Brasil é preocupante. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em seu Censo 2022, informa que existem cerca de 16 milhões de pessoas morando em mais de 11 mil favelas no país. Além disso, mais de 236 mil pessoas vivem nas ruas das cidades brasileiras. O déficit habitacional alcança 6 milhões de unidades e mais de 5 milhões de moradias são irregulares – são casas em favelas, invasões, comunidades e loteamentos irregulares sem acesso a saneamento básico e luz elétrica. Pelo menos 1 em cada mil brasileiros não tem onde morar.

Para minimizar o problema, estados e prefeituras encontram amparo na Lei Federal nº 13.465/2017, que estabelece a Regularização Fundiária Urbana (Reurb). Trata-se de um processo abrangente, que envolve medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais. A legislação estende-se, de modo especial, aos núcleos ocupados predominantemente por população de baixa renda, por meio da Regularização Fundiária Urbana de Interesse Social (Reurb-S).

A IEME Brasil tem um longo trabalho com regularização fundiária em São Paulo, apoiando a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado de São Paulo, por meio do Programa Cidade Legal, prestando assessoria a mais de 95 municípios conveniados, além da Secretaria Municipal da Habitação de São Paulo (SEHAB) e diversas prefeituras, como das cidades de São Bernardo do Campo, Mauá, Suzano, Guarulhos e Itaquaquecetuba. Nestes projetos, aplica seu conhecimento sobre as alternativas urbanísticas e jurídicas possíveis para efetivar a fixação das comunidades ao seu local de moradia, sendo identificada como uma das empresas especializadas no desenvolvimento de projetos voltados ao reconhecimento do direito à moradia digna.

Sobre a Reurb

No aspecto jurídico, a Reurb busca garantir aos ocupantes de áreas urbanas informais o título de propriedade e, por consequência, a segurança e estabilidade jurídica na posse do imóvel, bem como os demais direitos decorrentes desta regularização. As medidas urbanísticas do processo visam adequar os parcelamentos à cidade regularizada, incluindo a implementação de infraestrutura essencial. Na parte ambiental, o foco são os assentamentos sem licenciamento e em desacordo com as normas. Já as medidas sociais buscam proporcionar qualidade de vida, especialmente para famílias de baixa renda.

A Reurb emerge como um instrumento fundamental para integrar núcleos urbanos informais ao ordenamento territorial, garantindo direitos e promovendo o desenvolvimento urbano sustentável. E a IEME Brasil trabalha para isso.

Palco do RHCP no Morumbi é monitorado pela IEME

Red Hot Chili Peppers, banda americana de rock, realizou no dia 10/11 um show no estádio do Morumbi, parte de sua turnê mundial “Global Stadium Tour”. A apresentação histórica contou com a volta do guitarrista John Frusciante, integrante clássico que voltou a tocar com a banda em 2019, depois de 10 anos em outros projetos.

A IEME Brasil monitorou o estádio durante o show, utilizando sensores para a medição da deformação da estrutura, submetida a cargas dinâmicas, como as geradas pelo público em shows musicais ou em partidas de futebol.

O São Paulo Futebol Clube (SPFC) e a IEME Brasil possuem uma longa parceria no monitoramento do Estádio Cícero Pompeu de Toledo. O acompanhamento oferece informações importantes sobre a estrutura e garante a segurança e o conforto dos usuários, como os que compareceram ao espetáculo do dia 10/11 e de outros eventos artísticos e esportivos.

Vale lembrar que a agitação do público gera na estrutura vibrações que podem ultrapassar os limites admitidos em normas técnicas e gerar pânico, acidentes e até o colapso estrutural. O objetivo do monitoramento regular é evitar essas situações com medidas preventivas e também acompanhar o comportamento da estrutura em tempo real.

O monitoramento também ajuda o SPFC a otimizar as manutenções necessárias do estádio, evitando gastos maiores com eventuais obras de recuperação estrutural.

Parabéns à Diretoria do SPFC, que através de seu cuidado e responsabilidade garante que seus eventos ocorram de forma segura.

 

20231114_show_RHCP_galeria_750x500_01
20231114_show_RHCP_galeria_750x500_02
 
 
  • 20231114_show_RHCP_galeria_750x500_01
  • 20231114_show_RHCP_galeria_750x500_02

O que você sabe sobre elastômeros?

Versatilidade e segurança

Os elastômeros são materiais poliméricos com propriedades viscoelásticas, o que significa que eles podem ser esticados e deformados sob tensão e, em seguida, retornar à sua forma original quando a tensão é removida. Essa capacidade única torna esses materiais extremamente versáteis e valiosos em várias indústrias.

No contexto da construção civil e ferroviária, os elastômeros desempenham um papel crucial. Eles são utilizados em obras de grande porte e sistemas ferroviários para uma série de aplicações, que vão desde a absorção de choques até o isolamento de vibrações. Essas propriedades são fundamentais para garantir a segurança e o desempenho adequado de estruturas e sistemas.

No entanto, para garantir que esses elastômeros atendam aos padrões de qualidade e desempenho necessários, é essencial realizar uma série de testes rigorosos definidos por Normas Técnicas internacionais. É aqui que entra o LAEDE – Laboratório de Acústica e Ensaios Dinâmicos e Estáticos.

O LAEDE, parte da IEME Brasil, tem uma vasta experiência em ensaios mecânicos estáticos e dinâmicos de alta capacidade, que desempenham um papel fundamental na avaliação e certificação de elastômeros usados em uma variedade de aplicações.

Os ensaios realizados pelo LAEDE incluem a avaliação das propriedades mecânicas e de desempenho dos materiais. Isso abrange ensaios quase-estáticos de rigidez vertical e de cisalhamento, dinâmicos de vibração livre e forçada, de carregamento permanente, de fadiga (envelhecimento mecânico) e a obtenção do coeficiente de amortecimento. Além disso, o laboratório é capaz de reproduzir condições específicas em ambientes de estufa e água, o que é crucial para testar elastômeros em condições reais.

A importância desses testes não pode ser subestimada. Eles garantem que os elastômeros funcionem conforme o esperado, proporcionando a absorção de choque necessária, isolamento de vibrações e flexibilidade em várias aplicações. Essa avaliação rigorosa também ajuda a identificar qualquer desgaste ou degradação ao longo do tempo, garantindo a segurança e a durabilidade desses materiais.

O LAEDE é parte da Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaios (RBLE) e é um laboratório acreditado pela Cgcre de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025. Isso significa que os ensaios atendem aos mais altos padrões de qualidade e competência técnica. Portanto, ao escolher o LAEDE para realizar esses ensaios, você pode ter a confiança de que está trabalhando com profissionais experientes e certificados.

Veja mais no site do LAEDE.

IEME e LAEDE juntos com a torcida na final da Copa do Brasil

São Paulo e Flamengo fizeram no dia 24 de setembro a grande final da Copa do Brasil 2023, jogo que deu ao Tricolor seu primeiro título nesta competição. Além da conquista inédita, o SPFC bateu novamente o seu recorde de público nesta temporada: nada menos que 63.077 torcedores vibraram (mas vibraram muito!) com o gol de Rodrigo Nestor, que empatou o jogo e trouxe a taça para o time paulista.

Para garantir a alegria (e a segurança) dos milhares de são-paulinos, a IEME Brasil e o LAEDE estavam lá no Morumbi, monitorando o estádio. Sensores foram instalados para medir as vibrações causadas pela atuação da torcida nas arquibancadas.

O SPFC, sempre preocupado em garantir a segurança e o conforto do seu público, mais uma vez contratou a IEME Brasil para monitorar a estrutura do estádio. Parabéns à Diretoria do clube por seu cuidado e responsabilidade.

Vale lembrar: estádios que são constantemente monitorados e recebem manutenção regular, caso do Cícero Pompeu de Toledo, são muito seguros.

Leia mais sobre o tema no site da IEME.

SPFC_galeria_700x500_01
SPFC_galeria_700x500_02
SPFC_galeria_700x500_03
SPFC_galeria_700x500_04
SPFC_galeria_700x500_05
 
 
  • SPFC_galeria_700x500_01
  • SPFC_galeria_700x500_02
  • SPFC_galeria_700x500_03
  • SPFC_galeria_700x500_04
  • SPFC_galeria_700x500_05

O Japão foi o país que deu o “primeiro passo” em acessibilidade para pessoas com deficiência visual

Os pisos táteis são um elemento vital para a acessibilidade de pessoas com deficiência visual. Eles surgiram em 1965, quando o engenheiro Seiichi Miyake, movido pelo desejo de ajudar um amigo que havia perdido a visão, desenvolveu um sistema de pisos em relevo, que poderiam ser detectados pelo toque. Diferentes texturas e formatos indicavam condições de segurança ou riscos específicos.

A cidade de Okayama foi pioneira na adoção da inovação, ao instalar os primeiros pisos táteis em suas calçadas em março de 1967. A cor brilhante dos blocos também beneficiou indivíduos com baixa visão e deficiências cognitivas.

Graças ao trabalho de Miyake, os pisos táteis tornaram-se uma referência mundial em acessibilidade urbana e um símbolo de inclusão para pessoas com deficiência visual e também motora (cadeirantes). Sua inovação impactou positivamente a vida de milhões de pessoas, abrindo caminhos seguros para a mobilidade urbana.

A IEME Brasil atua há mais de 20 anos na área de acessibilidade urbana, contribuindo para uma sociedade mais inclusiva e consciente das necessidades dos cidadãos.

Conheça mais sobre o nosso trabalho nessa área acessando o link.

Inspeções, ensaios e análises

A cidade de São Paulo está literalmente em obras. Por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Siurb), a Prefeitura paulistana realiza o maior programa de recuperação e manutenção de pontes e viadutos da história da cidade. Apenas em 2023, as intervenções contam com um aporte aprovado de 650 milhões de reais e a expectativa é concluir 300 obras até o fim de 2024. Esse volume é inédito na cidade e faz parte do Programa de Gestão de Manutenção de Obras de Arte Especiais (OAE), criado em 2018.

IEME Brasil

A IEME Brasil participa do programa desde 2020, prestando serviços de inspeção, ensaios e análise estrutural. O contrato abrange os viadutos Domingos de Moraes, João Beiçola, Olavo Fontoura, 31 de Março, Carlos de Campos e Orlando Murgel, além das pontes Anhembi, Estaiada Governador Orestes Quercia, Arujá, Senador José Ermírio de Moraes e Complexo Viário Aurélio Batista.

Uma parcela significativa dessas OAE, identificadas como prioritárias, passa atualmente por reabilitação e a IEME permanece envolvida com algumas delas, que demonstraram a necessidade de reforços e estudos mais aprofundados, tendo em vista a adaptação das estruturas ao aumento do tráfego ou devido a problemas de manutenção. Projetos de reforços complementares estão atualmente em fase de elaboração e serão disponibilizados à prefeitura nas próximas semanas.

Recentemente, a IEME Brasil firmou um novo contrato com a Siurb, em um consórcio com a Alphageos, para realizar uma série de inspeções especiais, ensaios e verificações estruturais. Entre as estruturas a serem examinadas estão os viadutos Milton Leão, Júlio de Mesquita Filho 2, Itinguçu, Pedroso (Bispo Tid Hernandes), Mie Ken, Shuei Uetsuka e Jaceguai.

 

Foto: IEME Brasil / Filipe Viveiros
Ponte Estaiada Governador Orestes Quércia, São Paulo, em junho de 2021, durante serviço de inspeção, com uma de suas faixas interditadas para a segurança dos técnicos

 

Sobre o Programa

São Paulo possui centenas de pontes, viadutos e passarelas, a maioria deles sob responsabilidade da Prefeitura municipal, a quem cabe mantê-los e conservá-los. Com o objetivo de instaurar uma cultura permanente de inspeções rotineiras e manutenções preventivas, promovendo a integridade e prolongando a vida útil das estruturas, a Siurb publicou a Portaria nº 40/2018, criando o Grupo de Gestão de Manutenção de Obras de Arte Especiais.

Ligado diretamente ao Gabinete do secretário, o Grupo é o responsável por estabelecer um programa de inspeções rotineiras e periódicas para subsidiar o planejamento, o projeto e as ações de reparos, reformas e reforços das OAE, devendo verificar, dentre outros aspectos pertinentes, a situação do pavimento, passeio, vegetação, infiltrações, revisão das estruturas (infra, meso e superestrutura), solapamentos, aparelhos de apoio, juntas de dilatação, grades de proteção, drenagem e limpeza.

Assim teve início o Programa de Gestão de Manutenção de Obras de Arte Especiais da Cidade de São Paulo, que segue as diretrizes da norma ABNT NBR 9452, com realização de inspeção visual de periodicidade anual, inspeção especial a cada cinco ou oito anos e inspeção emergencial se houver demanda de caráter emergencial. O programa permite que os recursos disponíveis sejam utilizados de forma mais eficiente, hierarquizando e priorizando as necessidades de manutenção.

Saiba mais em: https://www.capital.sp.gov.br/noticia/prefeitura-investe-r-650-milhoes-em-2023-no-maior-programa-de-recuperacao-e-manutencao-de-pontes-e-viadutos-da-historia

A acessibilidade urbana e as rotas acessíveis

A acessibilidade urbana é uma questão fundamental para a democratização do direito de ir e vir nas cidades. Trata-se de um conjunto de medidas que visa garantir que todas as pessoas, independentemente de suas condições físicas, tenham igualdade de oportunidades para utilizar os espaços públicos e privados de maneira autônoma e segura. Embora seja um direito garantido por lei, ainda é preciso avançar muito na sua efetiva implementação.

Um projeto acessível engloba diversos aspectos que são essenciais para assegurar a inclusão e a mobilidade de todos. Um dos pontos-chave é a adaptação da infraestrutura urbana, incluindo calçadas, vias públicas, praças e prédios, para torná-los acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida, como idosos, pessoas com deficiência física ou com carrinhos de bebê. Isso inclui a eliminação de barreiras arquitetônicas, a criação de rampas de acesso, a instalação de corrimãos e a adequação de elevadores.

Rotas Acessíveis

Com o intuito de criar uma cidade ainda mais integrada, nasceram projetos como as Rotas Acessíveis. A proposta é criar trajetos a partir da necessidade de deslocamento entre estações de transporte público e polos de interesse das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Exemplos desses pontos seriam: hospitais, serviços públicos, escolas, faculdades, shoppings, teatros, parques entre outros.

Em São Paulo, o projeto piloto de Rotas Acessíveis incluiu 6 rotas: Vila Clementino, Barra Funda, Marechal Deodoro, Ipiranga, Linha Azul e Centro e atualmente estão presentes no Plano de Metas 2021-2024 da Prefeitura de São Paulo. Elas também ganharam espaço no Plano Vida Segura, instituído pelo Decreto 58717/2019, com projetos que devem ter como referência as normas de acessibilidade.

A IEME Brasil participou ativamente da criação de Rotas Acessíveis em São Paulo, unindo pontos estratégicos da cidade, integrados por transporte adaptado, calçadas e locais acessíveis. O mapeamento das regiões, feito pela IEME, foi a base para definir rotas acessíveis no município, considerando pontos importantes, interferências, transporte e inclinações dos percursos.

20230810_rotas_galeria_01_700x500
20230810_rotas_galeria_02_700x500
20230810_rotas_acessiveis_v3_700x500_v2
 
 
  • 20230810_rotas_galeria_01_700x500
  • 20230810_rotas_galeria_02_700x500
  • 20230810_rotas_acessiveis_v3_700x500_v2

Moradores de Paraibuna recebem título de regularização fundiária

A IEME Brasil assessorou o município, junto ao Governo do Estado, para viabilizar os processos

O município de Paraibuna (SP) celebrou seu aniversário de 357 anos, no dia 13 de junho de 2023, com um presente para os moradores do bairro Chororão. Durante a realização da 26ª edição da tradicional Feitur (Feira de Turismo José Benedicto Vilhena), o prefeito da estância turística paulista, Victor Miranda, e o secretário executivo de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Governo do Estado de São Paulo, Eli Corrêa Filho, acompanhados de deputados estaduais e vereadores, aproveitaram a oportunidade para entregar 44 títulos de propriedade aos moradores beneficiados pelo Programa Cidade Legal.

O Cidade Legal é o Programa Estadual de Regularização Fundiária, criado em 2007 pelo governo paulista e gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação para auxiliar os municípios na regularização dos núcleos habitacionais. A partir de um convênio firmado com a prefeitura, o programa viabiliza, por meio de sua equipe e de empresas contratadas, os trabalhos do Processo de Reurb-S, tais como: vistoria, diagnóstico, levantamento topográfico, plano de regularização e cadastro social, elaboração de projeto urbanístico e memoriais descritivos dos loteamentos definidos, para então dar entrada junto ao Cartório de Registro de Imóveis, possibilitando o registro.

Em Paraibuna, especificamente, a Secretaria contou com o apoio técnico da IEME Brasil, que estava representada na cerimônia por Daniela Massano, coordenadora da área de Desenvolvimento Urbano, e o advogado Gustavo Tufi Salim.

 

História de luta

“O Chororão tinha particularidades, porque fazia divisa com a via do DER (Departamento de Estradas de Rodagem). Precisávamos da anuência também do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) e da Cesp (Companhia Energética de São Paulo). Ou seja, muito trabalho, que dependia de outras pessoas”, lembrou o prefeito. Marcos Roberto de Moraes, morador do bairro Chororão há 36 anos, disse que a insegurança era muito grande. “Não podíamos fazer uma reforma, um investimento na casa. Hoje, não temos mais preocupação.”

O próprio vice-prefeito, José Machado de Araújo Filho (Dr. Machado), é morador do bairro Chororão e também recebeu o documento de regularização fundiária. Ele fez uma rápida retrospectiva da história do bairro e dos últimos anos. “Em 2021, recebemos a ordem que deveríamos desocupar a área em 15 dias. Isso causou um grande alvoroço em todo bairro. Hoje, chegamos a este título de propriedade. Neste documento, estão lançadas informações de que nós somos titulares de um direito real de propriedade, nós somos os legítimos donos”, disse.

 

Leia mais sobre o tema no site da Prefeitura de Paraibuna

Contrato com a CPTM prevê reforma de 11 estações da CPTM

A acessibilidade de pessoas com necessidades especiais (público e funcionários), assim como o atendimento às necessidades básicas de conforto e segurança dos colaboradores (em cumprimento à norma NR-24), é um dos focos de um importante contrato da IEME Brasil com a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para a reforma de 11 estações da empresa.

Iniciado em abril de 2018, o contrato de serviços técnicos especializados de engenharia e arquitetura visa a elaboração do projeto executivo de adaptação das estações e reformas completas, que incluem instalações elétricas, hidráulicas e sistemas, destinadas a atender ao Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).

O trabalho abrange as seguintes estações: Mooca, Ipiranga, São Caetano, Utinga, Prefeito Saladino, Santo André, Capuava, Mauá, Guapituba, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

Até o momento, foram concluídos os projetos executivos completos de reforma e adequação das estações Capuava, Prefeito Saladino, São Caetano e Utinga, os quais já foram licitados e construídos. As licitações para a construção das estações Santo André e Mauá estão em andamento. Os projetos executivos das demais estações tiveram diferentes estágios de desenvolvimento, porém foram interrompidos por decisão do cliente.

01_700x500
02_700x500
 
 
  • 01_700x500
  • 02_700x500

Ensaio dinâmico de vibração forçada

Não se assuste. Não é um terremoto.

Isto é o Vibrodina em funcionamento no LAEDE.

O equipamento é usado para ensaio dinâmico de vibração forçada em sistemas metroferroviários (vídeo) e grandes estruturas, como estádios, pontes, viadutos, barragens e edifícios. O ensaio permite aferir as seguintes propriedades dinâmicas: frequência natural do sistema, amortecimento, rigidez dinâmica e desempenho quanto à fadiga.

O LAEDE realiza ensaios mecânicos para verificação da resistência e desempenho com confiabilidade, utilizando equipamentos de ponta, e faz parte da RBLE, sendo acreditado pela Cgcre de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025.

 

 

Confira todos os serviços no site: https://laede.com.br

Ao lado da SEHAB

A IEME Brasil iniciou um novo contrato com a Secretaria Municipal de Habitação de São Paulo (SEHAB), para prestação de serviços especializados na área de desenvolvimento urbano. Vale lembrar que o trabalho anterior com a SEHAB se estendeu de 2012 a 2019 e beneficiou 82.056 famílias.

Naquele projeto, a IEME foi pioneira na execução de cadastramento das famílias utilizando o sistema municipal Habisp e HabitaSampa. O trabalho se desenvolveu em todas as regiões da cidade de São Paulo e com diversas tipologias de moradia (favelas, loteamento irregulares, conjuntos habitacionais, cortiços etc.). Na linha final do processo, após milhares de análises individuais, houve a entrega de títulos de propriedade às famílias elegíveis que habitavam irregularmente os lugares mapeados.

O trabalho envolveu arquitetos, no levantamento de cada moradia (estado, área, acabamentos etc.), assistentes sociais, que recolheram documentos e fizeram o cadastro social das famílias (número de moradores de cada unidade, renda, crianças e frequência escolar), e advogados, que fizeram a triagem e a análise para categorizar as situações encontradas. De posse dessas informações, a prefeitura atribuiu os títulos de propriedades àqueles que tinham condições para isso.

Antes da regularização fundiária, as famílias tinham medo de que alguém invadisse a casa, porque não tinham título de propriedade. “Depois que recebem o título, tudo muda. A vida fica mais tranquila e elas até investem na conservação do imóvel. É muito emocionante ver que, de alguma forma, estamos contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas”, diz Liana Becocci, diretora da IEME Brasil.

Avaliação de segurança da Arena Corinthians completa 10 anos

Faz exatamente 10 anos (maio de 2013) que a IEME Brasil avaliou, por meio de ensaio de vibração forçada, a segurança das arquibancadas da Neo Química Arena, estádio do Corinthians que foi palco da abertura da Copa do Mundo de 2014.

Com a ajuda do Vibrodina, equipamento gerador mecânico que simula a movimentação de torcedores, a equipe técnica da IEME avaliou o comportamento dinâmico da estrutura, para assegurar a segurança e o conforto necessários para receber os torcedores. Cerca de um mês após a inauguração, no dia 12 de junho, o estádio foi palco da abertura do Mundial, com a vitória do Brasil sobre a Croácia por 3 a 1.

Durante os seis jogos da Copa, a Arena Corinthians recebeu cerca de 360 mil espectadores. A última partida marcou o recorde de público do estádio, que na época contava com arquibancadas provisórias: 63.267 pagantes para Argentina x Holanda.

A IEME Brasil foi contratada para o trabalho pela Odebrecht, responsável pelas obras da Arena Corinthians. A mesma tecnologia havia sido empregada em grandes estádios italianos, como San Siro, em Milão, e Olímpico, em Roma.

Leia mais em:

🌐  https://iemebrasil.com.br/copa-do-mundo-2014-avaliacao-da-seguranca-do-palco-de-abertura/

Vale, Parauapebas: estamos em campo

Técnicos da IEME Brasil e do LAEDE estão em campo para realizar serviços de inspeção detalhada em 16 obras de arte especiais (pontes ou viadutos) e 7 túneis da Gerência de Integridade Estrutural subordinada à Diretoria de Metais Básicos Atlântico Sul, da Vale, em Parauapebas (PA). As OAE e os túneis localizam-se nos territórios da Mineração Onça Puma, Mina do Salobo, Mina do Sossego e Porto São Luiz, nos Estados do Pará e Maranhão.

O contrato teve início em agosto de 2022 e seu término é previsto para setembro de 2024. A IEME estima que aproximadamente 30% do serviço já tenha sido realizado.

Os serviços de inspeção detalhada de OAE e túneis seguem a ABNT NBR 9452 – Inspeção de Pontes, Viadutos, Passarelas de Concreto – Procedimentos e incluem os seguintes ensaios:

  • Verificação de potencial de corrosão
  • Verificação da resistividade elétrica do concreto
  • Esclerometria (NBR-7584) – Por área ensaiada
  • Teor de íons cloretos
  • Teor de sulfatos
  • RAA (Reação Álcali Agregado)
  • Líquido penetrante em solda
  • Ultrassom
  • Termografia infravermelha
  • Pacometria
  • Permeabilidade do concreto
  • Resistência do concreto – extração de testemunho
  • Ensaio de extensometria
  • Mapeamento com aerometria (drone)
  • Mapeamento com uso de escaneamento 3D

 

A inspeção resulta em relatórios detalhados contendo todos os laudos dos ensaios tecnológicos realizados, informando o estado de conservação e eventuais patologias identificadas, relatando pontos de melhorias, desenhos com os reparos a serem feitos, caso a inspeção defina, e a nota classificatória de cada ativo, conforme requisitos da norma.

20230406_01_700x500

Realização da prova de carga na Ponte Itacaiúnas, com utilização de caminhões carregados

20230406_02_700x500

Vista superior e inferior da Ponte Itacaiúnas

20230406_03_700x500
20230406_04_700x500

Extração do corpo de prova com o CP extraído

20230406_05_700x500
 
 
  • 20230406_01_700x500
  • 20230406_02_700x500
  • 20230406_03_700x500
  • 20230406_04_700x500
  • 20230406_05_700x500